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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Julgadores da web e as sentenças unilaterais


Eu sou um servidor público do Judiciário, que já trabalhou diretamente com uma repartição cartorária em si, onde há a hierarquia e Conjunto de Venn assim digamos de chefe de cartório, Juiz, Promotor e Advogado em 1ª instância e também há o Conjunto de Venn de Desembargador, Procurador e o próprio Advogado em 2ª instância. Mesmo não sendo formado em Direito, por ter tido o contato prático com este ramo / segmento, entendo a sua estrutura e engrenagem em torno de si mesma. Ao mesmo tempo tenho formação técnica em informática no que tange a área de mantenedor de micro, técnico em rede e web designer atualmente me formando como programador web.

Pelas várias linhas diferentes de pensamento no que tange a política, além do extremismo de rixas e posicionamentos pessoais sobre futebol, religião e até mesmo sobre sexualidade, vivemos um ambiente de tensão e apreensão nas redes sociais onde se você fizer referência a algo que seja relacionado a uma pessoa pública no Facebook ou diretamente a um ator / atriz ou apresentador / apresentadora de televisão no Twitter podem te rotular e crucificar como um propagador de preconceito ou um Zé Ninguém querendo polemizar com alguém que supostamente tenha mais importância ou superioridade que a sua pessoa, o que é um grande desatino e ilusão a la TV Fama, pois acima de nós apenas alguns mártires religiosos como Jesus, Messias, Buda ou alguns sábios ou pessoas santificadas pelo seu grande exemplo de amor e caridade ao próximo como Osho, Dalai Lama, Francisco de Assis, Francisco Cândido Xavier ou Madre Teresa de Calcutá.

Os grandes mediadores arbitrais deste ambiente tenso e apreensivo são os chamados Julgadores da Web. Coisa de um mês atrás, eu que gosto muito de tirar sarro e ironizar na esportiva pessoas que pela sua conduta em si para com o povo ou país já são naturalmente satirizadas ou hostilizadas, passei por uma situação que me causou um grande constrangimento e desagrado, no qual fui obrigado a romper até a amizade com a pessoa, fora de ter que me afastar por um bom tempo do lugar em comum no qual já trabalhamos juntos, afinal, quem responde conscientemente por si de cabeça quente? E eu tenho um cargo público e uma conduta exigida a zelar dentro dos ambientes de trabalho atrelados a este órgão público.

A pessoa que achou uma postagem que fiz ignorante e preconceituosa por entender que ali havia uma conotação sexual no sentido de discriminação, o que não era a minha intenção real proceder assim ou dar a entender neste sentido, ao invés dessa pessoa de início conversar em particular comigo, foi dentro de sua personalidade "culta" e "intelectualizada" e "inquestionável" replicando para todos os seus contatos pessoais dos quais (95% eu não tinha o menor conhecimento em comum com ele), enfim, amigos de sua vida particular, e expôs a essa postagem com minha foto e nome de perfil da rede social com sua resposta ao lado fazendo uso de expressões sexuais de baixo calão referindo a mim como uma pessoa muito preocupada com a genitália alheia e violador de privacidade e vida intima dos outros.

Eu na maior educação tentava explicar que não quis de forma alguma julgar a pressuposta opção sexual da pessoa em si, e de retorno sofria mais ataques deste ex amigo e de outros de seu circulo social, sendo ofendido enquanto eu procurava conversar numa boa, sem ofensas, xingamentos ou palavras de baixo calão, engraçado é que ao longo da discussão, uma amiga que estava em minha defesa, achando que a postagem em si feita por mim não era fator para tamanha discussão, discórdia e principalmente exposição pública da minha pessoa, foi tentar argumentar em meu favor sendo que ela tem um estudo bem limitado (escreve da forma que fala e pronuncia) e uma amiga deste nobre julgador web praticamente a chamou de semi - analfabeta sem nem saber sua história ou circunstâncias de vida, o que também é para mim uma forma de preconceito social, diante do suposto preconceito sexual que eu houvera praticado, e então esse mesmo julgador web e ex amigo que me acusou de violar a privacidade de uma pessoa pública pegou conversas particulares por escrito desta minha amiga na mesma rede social e publicou para todos ali envolvidos na discussão no sentido de provar e embasar ao seu grupo social de que a atitude discriminatória de sua amiga naquela circunstância era aceitável, aí eu te pergunto parafraseando Marcelo Rezende: Oras percebe se aí uma unilateralidade e parcialidade de atitudes onde quem julga e se diz detentor da razão pode tudo e quem supostamente infringe as normas de boas condutas e moral não pode nada?

Na medida que esse julgador web perdia a coerência e embasamento de seus argumentos e se enervava com isso, principalmente quando o questionei em seus valores sociais e éticos no qual disse vê - lo como uma pessoa frustrada, o mesmo começou a valer - se de circunstâncias pessoais da minha vida e usando até minha mãe no sentido de insinuar que eu era dependente dela para tudo até para ter a comida pronta para comer (isso por que morei sozinho no interior 4 anos e cuidava da minha casa, roupas, almoço e janta no que tange a responsabilidades domésticas) e que só tinha meu cachorrinho de estimação como amigo insinuando que era solitário e infeliz... através de fotos que postava e ele via, agora desde quando que para fazer "prevalecer" sua opinião perante um grupo dentro de uma ótica política, social, cultural ou moral, a pessoa pode e precisa citar a sua mãe no meio da discussão, sem nem ao menos conhecer a sua história de vida, fracassos, vitórias, recomeços e laços afetivos construídos com essa pessoa que te colocou no mundo, que te educou, criou e formou para ser um vitorioso na vida ao desbravar a selva de pedras? Não seria aí mais uma discriminação em cima de fatos da minha vida que a pessoa conhecia e julgava de forma superficial?

Deixando claro que em momento algum da discussão citei família, bichos de estimação ou cônjuge dessa pessoa.


No fim eu que era alvo de uma atitude supostamente preconceituosa, que ao meu ver no máximo poderia soar como de mau gosto, dependendo do ponto de vista de parte das pessoas que vissem, vi o mesmo grupo e seu mentor cometer no mínimo umas 3 vezes atos e/ou dizeres que sugerem / incitam preconceitos em si contra a pessoa ou sua condição de estudo e vida familiar mas ainda o vi no final da polêmica ser colocado como uma pessoa de opinião sempre incontestável, mas para tal patamar na vida você tem que ser perfeito e a partir do momento que alcançou perfeição deixou de ser humano e parte para a divindade como anjos e arcanos, concorda?

E você pode estar perguntando neste momento: o por quê do blogueiro relatar uma experiência pessoal de sua rede social que foi totalmente do seu desagrado e de grande constrangimento para o grande público da blogosfera? SIMPLES: Infelizmente estamos num mundo que não podemos ser 100% espontâneos, pois algo que você julga normal, aceitável e sadio, parcialmente não será para fulano, ou não será em sua totalidade para ciclano, vivemos num Brasil que pelo seu desregramento ético, naturalmente faz vir a tona Senhores da razão, da Moral, da Justiça que querem constantemente julgar nas redes sociais, desde em cima de um simples status do que você está pensando até mesmo numa postagem ou evento divulgado por sua pessoa, então pense muito caro leitor no que vai falar e principalmente para quem vai falar, sempre terá apenas 1, 2 ou 3 pessoas para reconhecer seu sucesso e virtudes, mas no mínimo 100 pessoas para apontar seus fracassos e defeitos, são muitos julgadores para condenar poucos réus que realmente condizem e merecem esta classificação e rótulo nas redes sociais. 

E não cometerei o ato de COVARDIA que essa pessoa cometeu ao me expor publicamente antes de conversar em particular comigo em busca de um entendimento ao invés de mostrar minha foto e nome de perfil para centenas de pessoas do qual eu não conhecia e nem sabia de quem se tratava, não me rebaixarei ao mesmo nível dessa pessoa agindo de forma igual, pois apesar de tudo, zelo por sua integridade moral e vida particular ao não expô - la por qualquer forma ou meio que permita que a mesma seja identificada.

Não julgais para não serdes julgados e sempre orai e vigiai em todos os momentos.


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