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domingo, 10 de janeiro de 2016

Para você aceitar os outros, você tem que deixar um pouco de ser o seu "eu”.

Sempre fui uma pessoa muito na defensiva sentimentalmente, procurando proteger o meu emocional e psicológico, no trabalho hoje em dia tenho a facilidade de transitar entre as pessoas, existem as que eu sou amigo realmente, as que eu gosto de conversar com frequência, as que eu faço breves comentários e as que eu dou apenas bom dia, boa tarde ou boa noite.

Seria isso reflexo de uma pessoa orgulhosa ou egocêntrica? Talvez em alguns sentidos, mas essa forma de ser é o melhor jeito de se ver imune a círculos de fofocas, intrigas que por muitas vezes geram brigas, discórdias ideológicas e comportamentais e mágoas que ficam cravadas para sempre no coração.

Ao mesmo tempo não consigo ficar quieto politicamente falando, no Facebook que é visto por todo mundo como uma rede para compartilhar momentos bons, curtir postagens humorísticas ou com senso inteligente de duplo sentido e comemorar com seus amigos sobre suas grandes conquistas ao longo dos dias e da vida ou datas de aniversários.


Eu sou uma pessoa que faz isso também, mas também sou uma pessoa que metade do que posto é sobre situações políticas e sociais que de uma ou diversas formas influem negativamente na vida da maioria absolutas das pessoas.

Como eu sou da turma do "tudo blue" somente em metade do que digo, penso, posto, comento ou compartilho, isso causa admiração e interação em parte das pessoas, distanciamento de outras, principalmente daquelas que falam: ”as coisas serão sempre assim e nunca nada mudará", um senhor da razão e perfeição e ex amigo meu ao ser enfrentado de frente por mim, me disse que eu não estava preparado para as Redes Sociais.

Para mim pessoa sem preparo é pessoa que se deixa ser induzida, pela música da moda, pela novela que escandaliza, por programas de auditório que não educam e sim mostram imoralidades como filosofia de vida a ser seguida no seu dia - a - dia, e os que enraízam também nas pessoas que política é tudo igual e deve ser evitada a todo custo.

Quando digo isso não é nem muito questionando quem vota assiduamente ou quem já justifica o voto há anos ou vota nulo, ser politizado não é apenas apoiar o partido A ou B, ser politizado é ter opinião formada baseada em princípios e valores de sua educação e que você adquiriu ao longo da vida.

Mas vivemos num país que assiste o seu próprio desmoronamento nos telejornais o dia inteiro nas semanas, meses e anos que passam, e que para se inocentar como o religioso que vai confessar para o padre, espera com ansiedade novelas que mostram as coisas mais baixas e sórdidas para dizer subconscientemente a si mesmo (eu não sou tão ruim e podre assim, estou bem acima disso que assisto e que por alguma motivação oculta eu gosto de assistir...)

E no meio de círculos sociais, sejam de contato pessoal ou virtual, quem opina muito acaba sendo muito de carne e osso perto de muitos que estão plastificados e isentos de vida, pois onde não existe opinião, não existe pensamento por ter uma educação e caráter que estão calados por há anos.

O próprio Tribunal e órgão público que trabalho proíbe a manifestação de opinião política pessoal sob pena de processo administrativo passível de demissão... Penso em todas essas coisas e aí vem a grande questão? Você deve se tornar parcialmente plastificado e sem vida para ser visto como normal e ter segurança nos âmbitos da vida ou deve ser autêntico, mesmo que isso lhe traga rótulos como revolucionário, insociável, mala sem alça, subversivo de plantão.

Mas por outro lado é essa subversão na cultura, nas artes, na política, na música que tanto falta para acordar uma nova geração que sente orgulho em fazer guerra com a merenda escolar em pátios de escolas estaduais (sim, em escolas de bairros periféricos acontece isso) essa mesma geração de alunos que vive a base de rolezinhos (assalto coletivo em shoppings com cara de passeio) e funk pancadão ao ar livre nas ruas e toda a sua criminalidade a banalização da pedofilia.

Brasil - Um país de todos (todos que são propensos e simpatizantes a imbecilização geral)


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