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segunda-feira, 25 de abril de 2016

A dor e renascimento após uma separação

Já escrevi muitas letras, reflexões e até uma ou outra poesia para a mulher que foi o grande amor de minha vida, mas sem dúvida nenhuma, essa é a que retrata com mais exatidão o impacto que foi a sua perda para mim, nos dias que restam a viver.

Com todos que acompanharam essa história mais de perto comento que com ela fui feliz e sereno e que hoje sou apenas alegre e tranquilo. Se outro alguém voltará a me fazer feliz e sereno, prefiro responder que para Deus tudo é possível e que ele sabe o rumo da vida de cada um.

A mim cabe lutar para encontrar alguém que ame, valorizar as pessoas que me querem bem e lutar pelo meu sucesso profissional e financeiro. Não posso deixar minha vida virar a letra de "Naquela Estação" de Caetano Veloso, prefiro "Tempo Perdido" da Legião Urbana como trilha sonora da minha vida.

Mas a composição em si é linda, mesmo com o certo vazio e tristeza que carrega, pois mostra a sinceridade de um amor que não morreu, apenas adormeceu!


Caminhos separados                                                  

Há alguns anos
Pelas ruas desertas
Nas madrugadas sombrias
Ando sem destino

 Procurando rosas pelo caminho
Rosas vermelhas que façam pulsar
Toda a paz que o amor que tive por você
Fazia-me sentir em estado inebriado

 O quanto você foi única e importante
Na minha vida de tantos devaneios
E escolhas erradas de um passado
Que nunca me orgulhei de tê-lo vivido

 E você deixou a mim rosas brancas
Para toda uma vida a que me resta
Rosas brancas que você me dava
Através do seu sorriso, da sua voz

 Da delicadeza e paz de espírito
Que irradiava dos seus olhos dourados
Eu viveria de novo todos os obstáculos
E privações para estar ao seu lado

 Mesmo que por instantes
Mas que seriam mais do que suficientes
Para dar alento para os próximos anos
De uma vida que era feliz e agora é apenas alegre

 E eu vou vivendo, contando os dias,
Anos e décadas, por que quando,
Os anjos nos receberem poderemos sim
Viver tudo o que não foi possível

Desde nossa despedida
O morrer do sol
E a eterna chuva que cai
Nos nossos caminhos separados...






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